Como todo grupo (musical ou não), nos reunimos por afinidade e elementos em comum. Primeiro veio a amizade e com ela uma parceria musical. Mesmo sem qualquer pretensão, começamos a ensaiar aquilo que gostávamos de tocar. Sempre acompanhados por músicos que admiramos e que nos inspiram. Conforme aumentava a quantidade de referencias que trazíamos pro sótão (local dos encontros e ensaios), crescia também a vontade de ter uma voz própria, uma nome próprio, uma identidade sonora.
Começam a surgir algumas melodias baseadas em pura diversão e energia. A partir daí, externamos algumas criações através de gravações caseiras e alguns amigos puderam partilhar da mesma energia que estávamos expelindo em acordes. Achamos que seria legal compartilhar tudo isso.
Mesmo não explorando as possibilidades poéticas das canções, não nos enxergamos como um trio instrumental. Não aceitamos o rótulo e justificamos de maneiram muito simples. Os ouvintes tem em suas mentes: imagens próprias de universos bem pessoais e ao mesmo tempo pré-estabelecidos. Não queremos guiar ninguém com as palavras, mas queremos um público que tenha a sensibilidade ao interpretar as vibrações sonoras e mecânicas provenientes de objetos de madeira (e não de carne e osso).
Sobre intensos questionamentos e perguntas reflexivas, foi inventada a justificativa disso tudo: John Filme. A expectativa em torno disso é um futuro compromissado com ouvintes de todos os tipos, mas que saibam apreciar boa música.
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